29 novembro 2008

Para um fim de semana prolongado



Nem uma palavra a mais, alem do texto que mail Amigo me mandou.

Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e húmido, beberricando chá gelado durante uma visita ao seu pai. Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para o filho.

- Nunca te esqueças dos teus amigos, aconselhou! Serão mais importantes na medida em que envelheceres. Independentemente, do quanto ames a tua família, os filhos que porventura venham a ter, sempre precisarás de amigos. Lembra-te de ocasionalmente ir a lugares com eles; faz coisas com eles; telefona para eles ...

- Que estranho conselho! Pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza que minha esposa e a família que iniciaremos serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida!

Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve contacto com os seus amigos e anualmente aumentava o número deles. Na medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que o seu pai sabia do que falava. Conforme o tempo e a natureza realizam as suas mudanças e mistérios sobre um homem, amigos são baluartes da sua vida. Passados mais de 40 anos, eis o que ele aprendeu:

O Tempo passa. A vida acontece. A distância separa. As crianças crescem. Os empregos vão e vêem. O amor fica mais frouxo. As pessoas não fazem o que deveriam fazer. O coração rompe-se. Os pais morrem. Os colegas esquecem os favores. As carreiras terminam. MAS... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilómetros estão entre nós. Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por nós, intervindo em nosso favor e esperando de braços abertos, abençoando a nossa vida! Quando iniciamos esta aventura chamada vida, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante.

Nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.
UM ABRAÇO.

JPSetúbal

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