29 julho 2006

O Código do REI

Encontrei este artigo na NET e decidi logo trazê-lo para junto de nós.
-Primeiro porque o primeiro... é o primeiro ! (é como a rosca !)
-Segundo porque primeiro só há um ! (é como a Mãe !)
-Terceiro porque se não houver primeiro, muito menos há segundo ! (é como tudo !)
-Quarto, e aqui está a grande contradição, encontrei para aí uma boa dúzia de "primeiros", dos
quais Vos apresento apenas 3, para não "chatear" (digo eu, claro...) !
-Quinto, porque se o autor é quem eu penso, o António Jorge Branco que escreve e fala na
Antena 1, então eu sou um seu ouvinte atento, venerando e obrigado, como se dizia
antigamente, no tempo do outro rei !

Comecemos pois pelos "primeiros" que é por onde se deve começar.

Afonso Henriques 1....................Afonso Henriques 2


Afonso Henriques 3

Como diria o Marco, "eu tenho 3 primeiros... não sei de qual gosto mais !"

Esta fartura de primeiros contrasta com a dificuldade de encontrar um 16º, cujo se procura, procura e não se encontra.

O malvado era puto malandro, pirou-se para Africa e por lá ficou de certeza bem aconchegadinho a alguma mulata côr de canela (e cheiro...) e aqui o pessoal que se tramasse com os vizinhos (queridos hermanitos !).

Posta esta apresentação manhosa, aqui fica o texto de António J.Branco, que, se por acaso fôr nosso visitante, espero não me leve a mal o uso que faço do Seu trabalho. Perceberá que é por uma boa causa.

Dom Afonso Henriques vai ser desenterrado. Com o objectivo de reconstituir o seu perfil biológico. Falecido há oitocentos e vinte anos, o nosso primeiro Rei, que fundou uma nação a partir de um pedaço de terra, vai ser alvo de uma investigação profunda. Será que realmente partiu uma perna; como era na realidade o seu rosto; que hábitos tinha – para além de guerrear, claro! -; como se alimentava, etc…
Confesso que a figura do Fundador da nacionalidade, me agrada mais que qualquer uma das outras que se lhe seguiram no uso da coroa. Estranho até – santa ignorância a minha! –, Que nunca tenha sido retratado e que dele se conheça apenas e vagamente a descrição física: Alto e de porte atlético. Agora queremos saber tudo sobre ele. Acho bem; aliás, acho mesmo muito bem. Que fique a saber-se o segredo; não só, da sua força física, como também da sua força de vontade. Sobretudo o porquê de ter feito um país; de não ter obedecido ao poder maternal; de ter desrespeitado o poder papal; de ter erguido a espada contra os não cristãos; de ter vencido cinco reis mouros numa batalha só. Tudo isto para entregar ao filho um país politicamente organizado e com fronteiras definidas: um estado. Não temos na nossa história, figura que se lhe compare; sem tirar valor a outros que, quase como ele, engrandeceram a nação portuguesa, este é sem dúvida o maior “culpado” do país Portugal; sem qualquer culpa do Portugal País (sobretudo do país dos três efes).
Não sei se é possível, porque desconheço a localização do túmulo, desenterrar, também, Jesus Cristo. Mesmo tendo em conta que subiu aos céus e que o corpo foi roubado, a algum lado terá ido parar. Embora duvidando um tudo-nada do rosto fino e barba comprida, interessa-me saber o segredo da sua bondade, inteligência e capacidade de raciocínio. E, claro, saber como é que se faz vinho bom, tendo apenas água por matéria-prima.
Há códigos genéticos que merecem, “em boa verdade vos digo”, ser descobertos, investigados, divulgados e, se possível, “fotocopiados” para utilização noutros corpos e por outras mentes. Tivesse Dom Afonso Henriques deixado em herança; não apenas um país, mas também um código, mesmo tendo matado e mandado matar – sob a protecção de Santiago – em nome de um deus, e hoje seríamos o grande país que não somos; onde todos fazem, ninguém fez nem é culpado, por influência dos “Afonsos” que não Fizeram. Quanto a Jesus Cristo, filho “abandonado” pelo pai na hora em que mais precisava dele, aceitava-se de bom grado, se não a cópia integral do código, pelo menos algumas linhas do dito cujo; de maneira a poder criar outro Homem – ou Mulher – que soubesse falar às multidões, tendo por base apenas o amor, a fraternidade e a generosidade; que hoje em dia são ficção, letra morta, coisa alguma. Tal como a valentia, tenacidade e coragem de Dom Afonso.
O que comiam e como se pareciam, é o que menos interessa; o importante mesmo é obter uma cópia autenticada para uso e abuso da descendência.

ajsbranco@mundos.info

http://www.mundos.info

Ora bem, o que me entusiasma particularmente neste texto é esta ideia de aproveitar "o código" de algum(ns) para Lhes dar reexistência (não é erro, é mesmo "reexistência"!).

É que, tal como diz o autor e eu assino por baixo, nos anda a fazer falta outro "primeiro". O problema é se não se acerta com o "primeiro certo" e se apanha com um outro qualquer ainda pior do que os que já cá estão, o certo passa ainda a mais incerto. Imaginem por exemplo, o Rei actual, que não se sabe muito bem se é ou se deixa de ser. Há para aí tanto candidato à realeza que, se calhar, os 3 primeiros que pus acima ainda são poucos.

(este texto anda aqui com tanta "cacafonia" que o Rui de certeza já encontrou utilidade na descoberta dos americanos...)

Mas se fôr para "imposição" (?) do Amor, da Fraternidade e da Generosidade, venha ele qualquer que seja. Mesmo com nevoeiro como o 16º !

JPSetúbal

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